A mulher de 21 anos que foi presa
suspeita de deixar o filho se afogar em uma piscina negou as acusações. A
criança de 3 anos morreu afogada na tarde deste domingo (7), em uma piscina de
um clube na cidade de Mari, na Mata Paraibana.
De acordo com o delegado Francisco
de Assis Araújo, responsável pelo caso, a mãe presenciou o afogamento do filho
e não fez nada para socorrer a criança. A mulher, de 21 anos, foi presa na
manhã desta segunda-feira (8) por homicídio culposo - quando não se tem
intenção de matar - e negligência.
Em entrevista a TV Cabo
Branco, na carceragem da delegacia de Mari, Maria Andreza Pereira Barbosa
negou ter deixado o filho se afogar. “Ele tava brincando com o monte de
crianças. Sem querer eu tirei a vista dele. Aí ele pegou e foi... Quando eu
olhei eu disse: corre que o menino caiu”
Pergunta: Você não saltou na piscina por que não sabia nadar, ou
foi por outro motivo?
Resposta: “Por nada. Porque
disseram que eu tinha matado o menino. Eu dei foi um grito pra chamar minha
mãe”, disse ela.
Segundo o delegado, o caso
aconteceu por volta das 17h. “Ao final de um torneio de futebol, que estava
acontecendo nesse clube, a mãe chegou com a criança e ficou perto da piscina.
Ela presenciou o afogamento do filho e não entrou na piscina, nem pediu ajuda
de ninguém”, relatou.
Conforme o delegado, a criança foi
socorrida após o irmão, de 9 anos, ver a situação e pedir socorro a um policial
que estava no local. “A mãe estava o tempo todo ao lado da piscina. Mas foi um
policial que entrou no local pra tirar a criança após pedido de socorro do
irmão dela”, disse.
O menino de 3 anos foi socorrido e
levado para um hospital da cidade, mas não resistiu e morreu na unidade de
saúde. Ainda de acordo com o delegado, pelas circunstâncias e pelo depoimento
da mãe prestado ainda na tarde do domingo, a polícia investiga se a mulher
teria empurrado a criança dentro da piscina.
G1
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