A Justiça do
Espírito Santo autorizou que a gravidez de uma criança de 10 anos seja
interrompida. Ela foi estuprada por um tio, que está foragido. O caso,
informado à polícia capixaba no último dia 8, chocou o país e mobilizou a
ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que
prometeu ajudar a criança e sua família.
A menina morava com familiares em São Mateus, norte do Espírito Santo. Após um exame apontar a gravidez, a polícia foi acionada e a vítima relatou quatro anos de abusos e ameaças por parte do tio, caso ela contasse a alguém o que sofria.
O suspeito é um homem de 33 anos, que está sendo procurado, mas não teve a identidade divulgada.
A interrupção da gravidez foi autorizada, nessa sexta-feira (14/8), pelo juiz Antônio Moreira Fernades, da Vara da Infância e da Juventude de São Mateus.
O magistrado considerou um dos casos em que a lei brasileira permite o aborto, que é quando a gravidez é fruto de estupro (as outras são risco de vida para a mãe ou impossibilidade de sobrevivência do feto).
A vontade da menina foi levada em conta. Na decisão, segundo o jornal local A Gazeta, o juiz disse que, após atendimento à criança, assistentes sociais relataram que “só de tocar no assunto, a menina entra em profundo sofrimento, grita, chora e nega a todo instante, apenas reafirma não querer [dar prosseguimento à gestação]”.
A menina morava com familiares em São Mateus, norte do Espírito Santo. Após um exame apontar a gravidez, a polícia foi acionada e a vítima relatou quatro anos de abusos e ameaças por parte do tio, caso ela contasse a alguém o que sofria.
O suspeito é um homem de 33 anos, que está sendo procurado, mas não teve a identidade divulgada.
A interrupção da gravidez foi autorizada, nessa sexta-feira (14/8), pelo juiz Antônio Moreira Fernades, da Vara da Infância e da Juventude de São Mateus.
O magistrado considerou um dos casos em que a lei brasileira permite o aborto, que é quando a gravidez é fruto de estupro (as outras são risco de vida para a mãe ou impossibilidade de sobrevivência do feto).
A vontade da menina foi levada em conta. Na decisão, segundo o jornal local A Gazeta, o juiz disse que, após atendimento à criança, assistentes sociais relataram que “só de tocar no assunto, a menina entra em profundo sofrimento, grita, chora e nega a todo instante, apenas reafirma não querer [dar prosseguimento à gestação]”.
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