O prefeito de Bom Sucesso, Pedrinho Caetano (DEM), assinou contrato no dia 17 de fevereiro deste ano para alugar uma retroescavadeira para a realização de serviços de Infraestrutura no município sertanejo no período de um ano, no valor de R$ 187 mil. O contratado: a tia da esposa do prefeito.
A contratação de Helena Ferreira de Lima gerou suspeita no município pois, de acordo com fontes, se trata de uma aposentada que não teria condições financeiras de ter esse tipo de maquinário disponível para alugar.
Além disso, outra fonte, que não quis se identificar, suspeita, inclusive, de que a mesma sequer tenha ciência de que exista uma retroescavadeira em seu nome. Apesar disso, a sua assinatura consta no contrato lavrado e publicado no Sistema Tramita do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB).
“O município tem várias máquinas do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], sem serem utilizadas. Aí o prefeito fez essa locação absurda com valor superior a 187 mil reais. Não disponibilizou tratores para corte de terras dos agricultores, mas alugou uma retroescavadeira para a Secretaria de Infraestrutura”, desabafou a fonte.
*Endereço do contratado é o mesmo do prefeito*
Outro fato que gera suspeita é de que o endereço que consta no contrato é o mesmo onde residem o cunhado do prefeito, Tiago Ferreira, secretário de saúde no município; a primeira-dama, Emanuela; e o próprio prefeito.
O Polêmica Paraíba ligou para o telefone da primeira-dama, entrou em contato com o secretário de saúde e ligou para números do prefeito para esclarecer a situação, mas não conseguiu retorno. O espaço se mantém aberto para a manifestação das partes citadas.
*Prefeito Fogueteiro*
Pedrinho se tornou conhecido pelo apelido de “Prefeito Fogueteiro” após comprar, por dispensa de licitação, R$ 84 mil em fogos de artifício “para a realização de show pirotécnico para os diversos eventos do município de Bom Sucesso”. Porém, em 2020, o TCE-PB determinou o cancelamento da compra e o ressarcimento de R$ 108 mil aos cofres do município por considerar a contratação “com irregularidades, desarrazoada, desnecessária e sem obediência aos preceitos legais”.
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