PM baleado por filho de 13 anos celebra domingo de Páscoa ao lado da família, na PB


 

Benedito da Silva Araújo, baleado pelo filho de 13 anos, em Patos, celebrou, nesse domingo (17) de Páscoa ao lado de familiares a recuperação gradativa. De acordo com uma publicação nas redes sociais, familiares expressaram o momento de amor.

“Mas neste domingo de Páscoa, tão simbólico para nós cristãos, sentimos o renascimento do amor nos nossos corações não só pela ressurreição de Jesus, mas através do sorriso no rosto de alguém extraordinário”, diz o post.

O policial militar aposentado, recebeu alta médica e deixou o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, no último dia 9 de abril, onde estava internado desde de 19 de março, quando ocorreu a tragédia. Ele continua sem conseguir movimentar e sentir os membros inferiores, mas ainda não é possível dizer se a condição é definitiva.

De acordo com a publicação de familiares nesse domingo de páscoa foi um momento de reafirmar o amor e fé.

“Testemunhamos hoje uma fé rara. A fé do meu de Tio Bené, que mesmo vivendo um sofrimento resultante de acontecimentos inexplicáveis, arrebentou as amarras do nosso limitado entendimento humano! Sei que muitos irão me perguntar: E Bené o que diz? E eu direi: Ele diz que “Deus sabe de todas as coisas”. O Cristo ressuscitou e venceu a morte com amor. E é com esse mesmo amor que vamos vencer todas as provações da vida”, ressaltou.

O Caso 

Um policial militar aposentado, de 57 anos, a esposa dele e o filho mais novo do casal foram baleados dentro da casa onde moravam. O fato aconteceu em Patos, no Sertão da Paraíba, no dia 19 de março. O suspeito de cometer o ato infracional é o próprio filho do casal, um adolescente de 13 anos, que confessou a ação em depoimento à polícia e a arma utilizada na ação é do policial militar reformado. No início, o adolescente negou o ato infracional. A própria polícia achava que ele também era vítima e tinha sobrevivido a uma chacina. Ao desenrolar das investigações, ele foi apontado como principal suspeito. Mãe de 47 anos, e irmão de 7 anos morreram, já o pai foi socorrido para o Hospital de Trauma de Campina Grande, na Paraíba.

De acordo com o depoimento do adolescente, ele cometeu o ato infracional porque a família o proibiu de usar o celular para jogar e para conversar com os amigos e porque era pressionado por notas boas na escola. O adolescente foi transferido para o Centro Especializado de Reabilitação na cidade de Sousa. No entanto, o policial reformado pediu a desinternação do filho em depoimento durante uma audiência de instrução realizada no dia 1 de Abril. O caso segue em segredo de justiça.

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