[VÍDEO] Casal é morto a tiros e motivo pode ter sido diferença no preço de 'coxinha'; entenda o caso
A
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu as investigações
sobre o homicídio do casal Laércio José Moreira, 54 anos, e Helena Maria
da Costa Moreira, 50, ocorrido na última segunda-feira (11/4), na QNP
32, conjunto P, em Ceilândia. Inicialmente apurado como latrocínio, o
crime ocorreu por causa de um desentendimento entre o mentor do crime e a
vítima há cerca de um mês e meio. Com Metrópoles
Hyago Lorran Franco, 29 anos, principal suspeito do crime, também vendia salgados próximo a uma faculdade de Águas Claras. Segundo o delegado Vander Braga, da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul – Ceilândia), Laércio precisou mudar o ponto onde vendia os lanches devido a uma reforma na instituição de ensino, aproximando-se do estande de Hyago.
Segundo a investigação, a diferença de preços nos salgados foi o estopim para o desentendimento entre os comerciantes. Laércio, então, procurou Hyago para uma conversa e acabou sendo ameaçado após discutir e quase brigar com o criminoso. “Laércio vendia por R$ 5 a coxinha, e o outro vendia por R$ 4”, explicou o delegado.
Hyago reuniu três amigos de infância — todos moradores do Recanto das Emas — e foram à casa da vítima para “assustá-la”.
“Esse mentor intelectual passou [na segunda (11/4)] de manhã, por volta das 8h, para verificar se o Laércio estaria em casa com o carro do sogro”, detalhou o investigador.
Por volta das 12h30, o grupo embarcou em um carro, o Palio vermelho de uma amiga, que não estava envolvida no crime, e partiu para a residência de Laércio. O motorista permaneceu no veículo, enquanto os outros três desceram e entraram na residência do casal.
De acordo com o delegado, os criminosos teriam ajoelhado as vítimas e disparado contra a cabeça e o pescoço de Laércio e Helena, respectivamente, antes de pegarem celulares, uma televisão, dinheiro e utilizarem o carro do casal para fugir. As vítimas morreram abraçadas.
Mais tarde, os acusados abandonaram os objetos roubados em uma mata próxima e descarregaram o extintor de incêndio de pó em todo o veículo para tentar apagar as impressões digitais. Em seguida, deixaram o carro em um lava a jato do Recanto das Emas.
Os quatro responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa para as vítimas, além de corrupção de menor para os maiores de 18 anos. A pena de cada crime varia de 6 a 20 anos. O motorista e um adolescente tinham passagens pela polícia.
Veja momento da fuga:
Hyago Lorran Franco, 29 anos, principal suspeito do crime, também vendia salgados próximo a uma faculdade de Águas Claras. Segundo o delegado Vander Braga, da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul – Ceilândia), Laércio precisou mudar o ponto onde vendia os lanches devido a uma reforma na instituição de ensino, aproximando-se do estande de Hyago.
Hyago Lorran
Segundo a investigação, a diferença de preços nos salgados foi o estopim para o desentendimento entre os comerciantes. Laércio, então, procurou Hyago para uma conversa e acabou sendo ameaçado após discutir e quase brigar com o criminoso. “Laércio vendia por R$ 5 a coxinha, e o outro vendia por R$ 4”, explicou o delegado.
Hyago reuniu três amigos de infância — todos moradores do Recanto das Emas — e foram à casa da vítima para “assustá-la”.
“Esse mentor intelectual passou [na segunda (11/4)] de manhã, por volta das 8h, para verificar se o Laércio estaria em casa com o carro do sogro”, detalhou o investigador.
Por volta das 12h30, o grupo embarcou em um carro, o Palio vermelho de uma amiga, que não estava envolvida no crime, e partiu para a residência de Laércio. O motorista permaneceu no veículo, enquanto os outros três desceram e entraram na residência do casal.
De acordo com o delegado, os criminosos teriam ajoelhado as vítimas e disparado contra a cabeça e o pescoço de Laércio e Helena, respectivamente, antes de pegarem celulares, uma televisão, dinheiro e utilizarem o carro do casal para fugir. As vítimas morreram abraçadas.
Mais tarde, os acusados abandonaram os objetos roubados em uma mata próxima e descarregaram o extintor de incêndio de pó em todo o veículo para tentar apagar as impressões digitais. Em seguida, deixaram o carro em um lava a jato do Recanto das Emas.
Os quatro responderão por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa para as vítimas, além de corrupção de menor para os maiores de 18 anos. A pena de cada crime varia de 6 a 20 anos. O motorista e um adolescente tinham passagens pela polícia.
Veja momento da fuga:
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