A última viagem internacional de Ronaldinho Gaúcho certamente não lhe deixou boas lembranças. Afinal, naquela ida ao Paraguai, para usar um jargão policial, o craque rodou na companhia do irmão Roberto de Assis, por entrarem no país com passaportes falsos. O mesmo não acontece agora. R10 está em Dubai (novamente com o irmão e fiel escudeiro) e a temporada é de luxo, ostentação e muita liberdade. O que também pode acabar quando pisar de novo no Brasil. É que a Justiça acatou o pedido de execução e penhora de bens do jogador a pedido de sua ex-noiva, Priscilla Coelho.
"O juiz deferiu o valor da pensão em novembro e mesmo sendo intimado através de seu advogado, Ronaldo não depositou nenhum valor desde novembro. Promovemos a execução de todos estes meses sem pagamento, a princípio só requerendo bloqueio de valores em bancos e penhora de bens. Mas, futuramente, caso esse comportamento persista, vamos ser mais incisivos, podendo requerer até mesmo a prisão civil por falta de pagamento de pensão", explica Alberto Medrado, advogado de Priscilla.
Essa é apenas uma das partes da pendenga judicial que se arrasta nos fóruns. Priscilla quer ainda provar sua união estável com Ronaldo, a quem diz ter namorado por seis anos, e requer partilha de bens pelo tempo que ficaram juntos.
Em Dubai, Ronaldinho não economiza. Mais que isso, está ganhando para estar em eventos e postando lugares turísticos em seu perfil no Instagram. Um dos brasileiros de maior sucesso na rede social (55,8 milhões de seguidores), ele é uma mina de ouro para empresas que querem atingir um público específico no mundo todo.
"O que me deixa triste e perplexa é que essa pensão é pouco demais para tudo o que o Ronaldo tem e para o que gasta. Enquanto ele não cumpre seu dever e faz a Justiça de tola, eu me viro sem saber quando vou receber o que já é meu determinado pela lei", lamenta Priscilla, que está cotada para participar do reality "A fazenda", embora desconverse ao ser questionada: "Vi isso pela internet, mas não conversei com ninguém. Mas é provável que Ronaldo fique preocupado se eu entrar. Foram seis anos de convivência. Muitas histórias vividas e não sabidas".
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